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O atletizoom vem da um zoom no mundo do atletismo, mostrando as novidades e curiosidade do atletismo, os grandes marcos e nomes da modalidade

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Nova tecnologia permite que atletas cegos corram sozinhos




Tecnologia promete mudar vida de atletas cegos (Foto: Reprodução)

A poucos meses da realização das Olimpíadas e Paralimpíadas no Rio, uma equipe em Manaus vem testando uma tecnologia que pode revolucionar o atletismo para deficientes visuais. A meta é dar a esses atletas, que hoje precisam correr acompanhados por guias, a possibilidade de correrem sozinhos, orientados por acessórios inteligentes.

De acordo com a pesquisadora Ana Carolina Oliveira Lima, que coordena o projeto Meu Guia na universidade Nilton Lins, a presença do guia costuma trazer uma sensação de segurança para o corredor. Porém, já foram registrados muitos casos em que o guia (que é unido ao deficiente visual por uma corda) acaba prejudicando o corredor, seja porque queimou a largada, por exemplo, seja pela falta de sincronia nas passadas e movimento dos braços.

Um exemplo disso ocorreu em outubro no ano passado, quando o brasileiro Felipe Gomes perdeu a medalha de ouro na prova de 400m do Mundial Paralímpico de Atletismo, no Catar, porque seu guia pisou na linha em uma curva, o que leva à desclassificação. “Em todas as Paralimpíadas, teve alguma prova com problema”, afirma Ana Carolina, que é graduada em computação, com mestrado e doutorado em engenharia elétrica.

O projeto Meu Guia, que está sendo desenvolvido há cerca de dois anos, conta até agora com duas formas de apresentação. Uma delas se assemelha a um par de braceletes; a outra é um macacão de mangas e pernas compridas. Ambas contam com vibradores, que são acionados para transmitir ao atleta informações valiosas. Se ele precisar fazer uma curva para a esquerda, por exemplo, uma vibração no braço o ajuda a ajustar o rumo. Com o macacão, outros dados podem ser compartilhados. A vibração nas costas significa que ele deve seguir reto. E, ao cruzar a linha de chegada, vibrações localizadas nas pernas informam em que posição ele chegou.

Para tornar essa comunicação possível, os pesquisadores criaram um sistema híbrido que associa as melhores características de diferentes tecnologias: acelerômetro, giroscópio, GPS e ZIG bee (um padrão de rede sem fio, para transmissão de dados). O trabalho, que conta com fomento do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), já levou ao registro de três patentes.

Até agora, a novidade foi testada com quatro atletas com deficiência visual em Manaus. “Um deles comentou que, para ele, é perfeito, pois em muitas provas ele não podia correr mais rápido porque o guia não conseguia ser mais veloz”, comenta Ana Carolina. Segundo ela, a proposta abre possibilidades em muitas outras áreas do esporte, e não só para deficientes visuais. “É uma tecnologia que aumenta nossa capacidade sensorial.”

O trabalho envolve cerca de 40 profissionais e estudantes, provenientes de áreas distintas, como engenharia, matemática, linguística e sociologia. A meta dessa equipe multidisciplinar é aproveitar a visibilidade dos Jogos para divulgar a tecnologia, seja num evento-teste, seja na passagem da tocha olímpica. Porém, ainda não há uma demonstração oficial programada. Os Jogos Paralímpicos serão realizados no Rio de 7 a 18 de setembro.

Estratégias das marcas no Atletismo


A Jambo Sport Business publicou recentemente um estudo http://www.slideshare.net/jambosb/marcas-esportivas-no-atletismo-jogos-olmpicos-2012-abordagem-estratgica sobre a presença das marcas esportivas nas competições de Atletismo nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, o trabalho também abrangeu o desempenho das mesmas em termos de conquistas de medalhas assim como as possíveis estratégias adotadas para definição das respectivas políticas de patrocínios.


A escolha do Atletismo como foco do estudo deveu-se ao fato de que, ao contrário dos esportes coletivos onde apenas 12 países disputam a competição, essa modalidade não impõe limitações quanto ao número de nações.
Em Londres 200 países tiverem pelo menos um representante nessa modalidade.
Além disso, consegue proporcionar uma amostra mais “democrática” tamanha a quantidade e diversidade das provas.
Contribui também para a escolha, a grande presença de público no estádio e a elevada audiência na mídia.


A Nike foi a marca que mais forneceu material para países e atletas.

63 países não tiveram fornecedor e os
demais 29 são supridos por outras 21 marcas.
Vale ressaltar que nos Jogos Olímpicos, mesmo que o atleta tenha um patrocínio pessoal*, esse não foi considerado na análise, ou seja, o número de atletas foi calculado através do somatório do tamanho de cada equipe.

A adidas, por exemplo, ficou em 3º lugar no quesito número de países, enquanto que em número de atletas ficou em 2º, o que indica que as equipes por ela patrocinadas tinham um maior número de atletas dos que as patrocinadas pela Mizuno, 2ª em número de países e 4ª em número de atletas.



As marcas esportivas investem nesse tipo de patrocínio em busca de três grandes objetivos, sejam esses combinados ou não:

Exposição da marca
Interesses estratégicos em alguma localidade (novos mercados, aumento de participação, combate à concorrência, etc.)
Associação aos valores daquele atleta ou equipe (vitória, garra, superação, desafios, etc.)
Dentro desse contexto é possível encontrar variadas opções, tais como:


- Patrocinar países com grandes densidades populacionais, como a Nike fez com o Brasil, Rússia, China e EUA.
- Patrocinar países com muitos atletas na equipe, dos 5 maiores times, a Nike vestiu 4 (EUA, China, Rússia e Ucrânia), enquanto a Adidas ficou com a Grã Bretanha.
- Escolher países que tenham bons atletas em provas de grande audiência, o melhor exemplo aqui é o 100m rasos, pois além da estupenda exposição é possível obter a associação aos valores velocidade e performance.
- Ter bons atletas em provas de resistência, além da associação aos conceitos de superação, determinação e desempenho, há a vantagem da marca ficar mais tempo exposta durante a transmissão para TV.
- Investir em países que tenham como atletas figuras carismáticas e que atraiam atenção da mídia.
- Outra estratégia bastante interessante é a de proteger-se contra um eventual aproveitamento dos concorrentes. A Puma, por exemplo, patrocina o corredor Usain Bolt e a seleção jamaicana, dessa forma consegue que o atleta jamais apareça com alguma marca concorrente.
- Por fim, o objetivo talvez mais óbvio, patrocinar equipes com maiores chances de medalha.



Como sempre faço questão de frisar, não existem verdades absolutas no marketing, ou seja, todas as opções descritas terão vantagens e desvantagens, sendo que a melhor maneira para se resguardar dos insucessos e obter um índice maior de acertos é ter objetivos bem definidos e estudos minuciosos em relação ao segmento em que se está inserido.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Uniforme dos EUA no atletismo reedita "supermaiôs" e pode melhorar desempenho!!!



Em Pequim-2008, os supermaiôs da natação levantaram a discussão sobre até que pontos os uniformes devem influenciar no desempenho dos atletas. Nos Jogos Olímpicos de Londres, talvez, a discussão se repita, mas nas pistas do atletismo. Testes indicam que o uniforme da equipe norte-americana apresentado na última semana pode melhorar o tempo dos atletas.

Produzido pela Nike, a roupa é feita de material reciclado a partir de garrafas PET e, segundo a fabricante, podem melhorar o desempenho do atleta em até 0.023 segundos em uma prova de 100 m rasos, por exemplo. “Quando você olha para as provas de 100, 200 e 400 metros rasos, você fala de um esporte de centésimos ou milésimos” afirmou um porta voz da empresa para o site da revista Forbes.


Dessa forma, o uniforme, diz o representante da Nike, “pode ser o diferencial entre terminar uma prova com um lugar no pódio ou não”.

De fato, nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008, o norte-americano Walter Dix ficou com o bronze tanto nos 100 quanto nos 200 rasos. Em, ambos os casos, a diferença para o adversário que ganhou a medalha de prata foi de 0,02 segundos. O jamaicano Usain Bolt, por sua vez, venceu as duas provas.

A comparação com os supermaiôs é inevitável. Enquanto o primeiro reduzia o atrito entre o nadador e a água, os atletas de atletismo dos EUA terão o atrito com o ar diminuído. A fabricante afirmou que a roupa especial passou por mais de mil horas de testes em um túnel de vento, onde este atrito era analisado, e teve o aval de alguns atletas de ponta da equipe, como Allyson Felix e David Oliver.

ADMS DO BLOG!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Atletismo do Brasil apresenta uniforme 'mais rápido' para a Olimpíada



Um antigo ditado nos avisa para "não julgar pela aparência", mas o que os atletas brasileiros vão vestir durante a Olimpíada do Rio pode sim fazer a diferença na hora da competição. A partir desta semana, a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) estará recebendo as roupas com as quais os esportistas defenderão o País na competição. Os uniformes, desenvolvidos pela empresa Nike, prometem bem mais que apenas beleza plástica. A ideia é que o conjunto melhore a performance dos atletas.

A empresa norte-americana destaca duas tecnologias aplicadas aos uniformes do atletismo. A primeira é chamada de AeroSwift. Trata-se de um tecido simplificado, feito em poliéster reciclado, que promete minimizar o máximo possível o peso, fazendo o uniforme ser o "mais rápido já fabricado pela Nike", nas palavras do vice presidente global de design da marca, Ken Black. A segunda novidade que a empresa destaca é a AeroBlades.

Aplicado em áreas específicas, identificadas em testes no túnel de vento, reduz o atrito gerado, melhorando a circulação de ar no entorno do atleta. "É algo jamais atingido em qualquer outro uniforme de atletismo da marca", diz Black.

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"O grande objetivo dos novos uniformes é ajudar no desempenho dos atletas. Desenvolvemos as peças em parceria com eles, para entender suas necessidades e, a partir disso, elaborar soluções que facilitem a busca por grandes resultados", afirma o executivo.

Diferentemente de 2012, quando os uniformes foram especialmente criados pensando em velocistas, este ano prometem ajudar em todos os tipos de corrida que serão disputados no Rio-2016. Do veloz 100 metros rasos às provas de média e longa distância, como a maratona.


A preocupação não é à toa. Da prova que exige mais velocidade à que demanda mais resistência, as diferenças entre a derrota e a vitória são cada vez menores. Em 2012, a diferença do primeiro ao terceiro lugar nos 100m rasos foi de apenas 0s16 e na maratona apenas 26 segundos separaram o ouro da prata.

"O maior desafio é, sem dúvida, estar atento aos mínimos detalhes. Sempre apresentamos novos tecidos, pesquisamos efeitos do vento durante a prova, estudamos a pisada mais eficiente", explica Ken Black. Essa preocupação vai da cabeça aos pés. Atrás dessa perfeição, os atletas brasileiros também terão uma nova meia de corrida: a Nike GRIP, que maximiza a aderência nas áreas que suportam o peso do pé, minimizando os deslizes na passada.

Entretanto, essas novidades não serão somente para os brasileiros. Além do Brasil, atletas da Alemanha, Estados Unidos, China e outros 10 países irão vestir o Nike Vapor (como é chamado o novo uniforme) na Olimpíada do Rio 2016. É claro que nenhum uniforme é capaz de conseguir medalha sem que o atleta que o está usando tenha condições de fazer sua parte.

OUTROS ESPORTES - Além do atletismo, o Nike Vapor com a tecnologia AeroSwift estará contribuindo no desempenho das equipes de basquete no Rio-2016. Interagindo com a primeira pele, o uniforme deve afastar o contato do suor com a pele. O resultado é um uniforme 35% mais respirável do que o usado em 2012, segundo a empresa. O futebol com o mesmo sistema deve ter uma camisa 10% mais leve.

FONTE: http://rederecord.r7.com/rio-2016/atletismo-do-brasil-apresenta-uniforme-mais-rapido-para-a-olimpiada-07042016

CURIOSIDADE!!!!



Considerada a modalidade mais antiga do mundo, o atletismo é um exemplo claro de como a tecnologia atua no esporte. Se antes os atletas corriam descalços, usavam roupas inadequadas e os árbitros ficavam na dúvida sobre quem ganhou uma disputa, quando os corredores das provas de velocidade chegavam quase ao mesmo tempo, as inovações em materiais esportivos e em equipamentos capazes de registrar o exato momento da conclusão de uma corrida, evidenciam que houve um desenvolvimento concatenado do atletismo e da tecnologia.


O Jones Counter, aparelho utilizado para medir o percurso de corridas de rua, o anemômetro, instrumento para medir a velocidade do vento, além da cronometragem eletrônica são alguns dos equipamentos tecnológicos que fazem parte das competições de atletismo. Com esse avanço, os atletas também cresceram. Isso pode ser comprovado através da evolução dos recordes mundiais.


Na maratona, por exemplo, o primeiro a vencer a prova nos Jogos Olímpicos, em 1896, na Grécia, foi o grego Spiridon Louis, que completou os 40 quilômetros com 2h58min50. Já este ano, nas Olimpíadas de Pequim, o queniano Samuel Kamau Wansiru terminou a prova com 2h06min32s, quebrando um recorde olímpico que durava 24 anos. Uma melhoria de quase 1h em 112 anos.

Corra no salto da moda Como encarar o atletismo com estilo!

Você já deve ter escutado que roupas para correr e saltar é frescura, porém não é bem assim. Aqui vai algumas dicas para você praticar com mais conforto e estilo!


  •  O mais importante é o tênis, então se você não pode investir muito dinheiro no seu look esportivo, dê prioridade aos tênis, os de corrida costumam ser um pouco mais caros porém valem o investimento pois te ajudaram em uma pisada mais confortável evitando que você se machuque.
  •  As mulheres também devem se preocupar com um sutiã próprio para a pratica de esportes.
  •  Uma camisa de algodão será sua peça básica quando faltar tempo e inspiração
  •  A calça pode ser de algodão ou lycra e deve ser justa mas sem apertar.


A descolada Katy Perry foi a cara da Adidas em 2011 e assinou essa coleção cheia de conforto e estilo, perfeito para quem quer se destacar até nas maiores maratonas.



Para as que têm medo de arriscar pode apostar nos looks mais básicos, com tênis bem descolados e assim ousar apenas em uma peça. Básico nada comum.




Melina Galdino
Blogueira e aluna do curso de Ed. Fisica